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quarta-feira, 27 de maio de 2015

COLONIFEST - HISTÓRIA

Memórias em Pedaços - Sertão de Amaro - Interlagos, Parelheiros, 
Colônia, Cipó e Ilha do Bororé

Locução: Neide Duarte Antiga Tv Cultura - Atual Rede Globo

Este documentário foi gravado em 1995, retratada a dificuldade dos primeiros imigrantes alemães que se instalaram na região mais desabitada da cidade de São Paulo. O documentário possui relatos de pessoas importantes como Mario Reimberg Christe Presidente da Associação Civica Colônia Alemã e Edmundo Zenha, professor, historiador e estudioso da imigração alemã no Estado de São Paulo.

Vale a pena conferir 20 anos depois! 


http://www.youtube.com/watch?v=KX1CQ-G6_Jc

quinta-feira, 23 de abril de 2015

HISTÓRIA - Colônia Alemã de Santo Amaro

A partir dos alemães, Santo Amaro passa a ser considerado o “celeiro da capital”, sendo o único município da província a produzir batatas, além de fornecer arroz, feijão, milho e mandioca à São Paulo. Também comercializavam no Mercado de São Paulo gado, aves, mucuta (canela e lenha), madeira e carvão. Eles fundaram vilas (Cipó e Parelheiros) abriram estradas, como a antiga estrada de Parelheiros (atual Av. Sen. Teotônio Vilela e Av. Sadamu Inoue), que liga o Rio Bonito ao município de Embú-Guaçú, e que possibilitou a ocupação do vasto sertão que a cercava, regado por inúmeros cursos d’água e povoado pela imensa Mata Atlântica. Porém, Zenha coloca que devido ao descaso do poder público paulista para com a cultura da Colônia Alemã, pois mais da metade era protestante e não possuíam pastor, eram obrigados a freqüentar a igreja católica de Santo Amaro, fatos que os levaram a reivindicação de um cemitério e de uma igreja. O primeiro foi construído somente em 1840 (foto 9), juntamente com uma capela; a igreja somente foi substituir a capela em 1910, quando já havia a igreja de Parelheiros, desde 1898 (GARANHUNS, 1995). Garanhuns coloca que na região de Parelheiros já havia alguns caboclos antes da vinda dos alemães, e o lugar que recebeu este nome devido à ocorrência de diversas corridas de cavalo (parelhas) entre germânicos e brasílicos, era conhecido como Santa Cruz, devido a existência de uma Cruz no local. Um devoto, chamado Amaro Pontes, cedeu terra para a construção da capela após sua volta da Guerra do Paraguai (1864-1870), como pagamento de promessa. Ainda no século XIX, os alemães povoam as regiões de Gramado, Cipó, Casa Grande e Bororé. Alguns, devido à conhecimentos de ofícios aprendidos na Europa (cirurgiões, sapateiros, ferreiros, etc.), se destacam e vão morar na vila de Santo Amaro ou na capital. Os “colonos que permaneciam nos centros mais povoados conseguem educar seus filhos, fazendo-os aprender a ler e escrever a língua do país. Os da Colônia, entretanto, se viram completamente desprovidos de qualquer auxílio para a educação das crianças (...). As famílias mais cuidadosas procuravam contratar professores” (ZENHA, 1950). Catarina Klein Schunck, que se instalou no atual bairro de São José, com largos tratos de terra e até escravos, manteve um curso de primeiras letras” (ZENHA, 1950, p. 54). Isto evidencia que os alemães acabaram por aderirem a divisão social em que o Brasil imperial passava – o escravismo – relatos de alguns moradores tradicionais da região colocam que haviam negros que trabalhavam para os alemães como escravos, o que levou a alguns alemães a se misturarem com os negros, como é o caso de José Guilger Helfstein, agricultor, nascido na região do Bororé, descendente de alemães, e casado com uma senhora negra, dona Maria da Silva Helfstein. Porém a perda cultural foi inevitável, olvidaram práticas agrícolas relativamente adiantadas como o uso do arado, o sistema de alqueire, etc. “Esparramados por uma vasta zona, sitiados por famílias brasileiras, em pouco tempo nêles se processava a perda dos caracteres trazidos” (ZENHA, op. cit., p. 56). Mesmo assim, a região apresentou um espírito mais empreendedor, pois os alemães estavam prontos a aderirem ao progresso, e foram os primeiros a proverem-se de luz elétrica, primeiros motoristas de Santo Amaro, abertura de estradas, como a de Parelheiros aberta por Henrique Schunck em meados do século XIX. A presença primitiva de alemães na região de Santo Amaro, levou outros imigrantes que chegariam ao Brasil no final do século XIX e início do XX, a escolherem esse sítio como morada. Os portugueses montavam granjas de aves e gado; espanhóis (Catalunha) comercializavam roupas femininas; árabes, turcos e judeus, tecidos; russos, húngaros e ingleses eram operários, comerciários e bancários; estadunidenses e alemães para os altos cargos de chefia nas indústrias; japoneses (principalmente depois de 1945) eram agricultores de hortifrutigranjeiros (cinturão verde) onde seus filhos se tornariam profissionais liberais (médicos, dentistas, farmacêuticos, etc.); além dos italianos que marcaram profundamente a cultura paulistana. Na Revolução Constitucionalista, foi escalado um destacamento santamarense, e segundo um antigo casal de moradores da região do Bororé, José Antônio Domingues, nascido em 1916 e Amália Guilger Domingues, de 1921, 11. Templo Budista. Colonização extremo-oriental. Cabeceira do ribeirão Cocaia. diversas pessoas “fugiam” do alistamento e se escondiam nas matas existentes no local. Ele (seu José) tem avó alemã e avô índio, o que demonstra a miscigenação dos alemães com os nativos; ela é descendente de alemães. Com a Segunda Grande Guerra a Colônia Alemã foi obrigada a mudar seu nome para Colônia Paulista. 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

COMUNICADO

A proposta da A.C.C.A, através da ColôniaFest - Programa de Resgate da História e Cultura Alemã no bairro de Colônia, visa resgatar a “Identidade Alemã”, através de atividades destinadas ao evento.

Objetivos:

Promover o resgate da Cultura Alemã.
Valorizar e desenvolver costumes, folclore, música, dança e culinária tipicamente de origens Alemã para o evento. 
Adequações de Atrativos Culturais e Naturais, de potencial turístico para o bairro de Colônia, trabalho este que já vem sendo desenvolvido nas APA´S (Área de Preservação Ambiental) Bororé-Colônia e Capivari Monos.
Promover ações, educacionais de preservação ambiental, de lazer, turismo e de cultura.  
Nestas atividades inserir novos hábitos na população para que estes possam elevar a qualidade de vida das famílias do Bairro de Colônia envolvidas e comunidades do entorno.
Visa o desenvolvimento de relações humanas e sociais de cooperativismo entre os membros da comunidade, 
Formação de agentes multiplicadores de cultura, turismo e educação. 
Cooperar, com os poderes públicos na minimização de problemas sociais, educacionais e de saúde, através de informações, esclarecimentos e orientações para a população. 
Estimular a vinda de consumidores, visitantes e moradores do Bairro de Colônia e de bairros do entorno.
Promover oportunidades de negócios para micro e pequenas empresas, comércio e artesanato.
Oferecer para a população, de diferentes etnias e classes sociais que vivem no bairro de Colônia, a oportunidade, de vivenciar e/ou ter contato com o folclore, música, dança e cultura alemã, japonesa, negra e indígena.
Resgatar um espaço de identidade, exercício e vivência da Cultura Alemã, em integração com demais culturas (índios, negros e japoneses) locais do bairro e do entorno.
Consolidar um modelo de Gestão, para as próximas edições deste evento.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sucesso!!!

 8ª Colônia Fest 2013 acabou no último dia 07 de julho de 2013, neste último domingo e mais uma vez o evento em sua oitava edição contagiou a população do bairro de Colônia e bairros vizinhos. No evento puderam conferir inúmeras apresentações folclóricas alemãs, bandas regionais, apresentações de teatro, gastronomia típica onde todo final de semana pessoas de todos os segmentos sociais brindaram o sucesso do evento.
Em avaliação feita pela comissão organizadora o evento foi um sucesso, a organização foi o quesito principal, contando com uma ótima infra-instrutora de praça de alimentação, artesanato e apresentações folclóricas de altíssimo valor cultural e artístico. O maior público de suas edições, público estimado de 20 mil pessoas.
Por conta disso o publico teve a oportunidade de conhecer um pouco da cultura germânica local e conhecer as raízes culturais alemãs, ressaltando que o aspecto multicultural representou fator mais importante para o sucesso do evento.

Confira o que aconteceu no evento mais germânico da Cidade de São Paulo.
Grupo de danças folclóricas Gold and Silber

Mario Presidente Assoc. Cívica Colônia Alemã - Wagner Organização Coloniafest e Zeferino Reimberg

Tenda Alemã

Sr. Franz Smidt e esposa

Aparecido do Santos e família




Camiseta e Canecas personalizadas

Wagner Christe e Helena Gonden and Silber










Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt


















quarta-feira, 26 de junho de 2013

Grupo de Danças Folclóricas Hallo Welt.
 
1º grupo de dança germânica do extremo sul da cidade de São Paulo!
 
Formado por 28 integrantes, vem resgatando a cultura dos primeiros imigrantes europeus do estado de São Paulo e da cidade de São Paulo, que se estabeleceram no bairro de Colônia Alemã (  Hoje Colônia Paulista) de Santo Amaro, em Julho de 1829, por vontade de Vossa Majestade o imperador Dom Pedro I.
Missão . Divulgar, através da dança, a primeira colônia de imigrantes europeus vindos para o estado de São Paulo e 1829.
Confira! Isso é Colônia, isso é Brasil-Alemanha!!!
 

8ª Coloniafest


XIII Colôniafest
184 Jahre der ersten deutschen Einwanderung im Staat São Paulo - 05 06 07 Juli 2013 - Colônia, Parelheiros São Paulo
Deutsche Musik, Tänze, Folklore, Tradition und Sitten, übernommen von diesen ersten Imigranten, in drei Tage voll Heiterkeit und Freude.



terça-feira, 28 de maio de 2013

8ª COLÔNIAFEST


8ª ColôniaFest, evento tradicional em comemoração ao aniversário do bairro do Colônia Paulista será realizado no primeiro final de julho de 2013.

Acontece de 05 a 07 de julho de 2013 a 8ª ColôniaFest, em comemoração aos 184 anos do bairro Colônia Paulista (Zona Sul - SP). Em sua 8ª edição a tradicional festa visa resgatar a cultura e costumes dos colonos alemães. O evento conta com comidas e danças típicas desenvolvidos por moradores da região, além de apresentações folclóricas e exposições, buscando oferecer interação entre as demais culturas em destaque na região como japonesa, indígena e negra.

A organização fica por conta de instituições locais como, Associação Cívica Colônia Alemã - ACCA, Associação Cemitério dos Protestantes - ACP, Associação Cristã de Ensino - ACE, além de comerciantes e moradores do bairro.  A festa conta com o apoio da Subprefeitura de Parelheiros - SPPA e São Paulo Turismo - SPTURIS.

A Colônia Fest já virou tradição. A data consta no calendário oficial de eventos da cidade de São Paulo (Dia 29 de Junho - Dia da Colônia – Lei 14.025/05 de autoria Vereador Antônio Goulart) em seu oitavo ano consecutivo, busca apresentar e reforçar cada vez mais a riqueza cultural existente no bairro. O evento espera receber milhares de visitantes.

Bairro de Colônia Paulista

Colonizado em 1829, o bairro traz diversos pontos importantes e relevantes do local e da cultura alemã que ainda são desconhecidos pela população. Dentre eles destacam-se o Cemitério de Colônia Paulista, primeiro cemitério particular de São Paulo - que abriga tradicionais famílias alemãs da época, a escola Ernestino Lopes da Silva - que possui uma pedra, marco zero de Colônia Paulista em homenagem aos primeiros imigrantes alemães e a Cratera de Vargem Grande - bairro que surgiu a partir de um meteorito que caiu há 40 milhões de anos. A ocupação da região começou na década de 80 e, hoje, mais de 40 mil pessoas vivem ali.

SERVIÇO:

Data: 05 06 e 07 de julho de 2013.
Local: Rua Jackson Pollock – Centro da Colônia – Ao lado da Igreja Santo Expedito.
Contato: 11 5921.9808 – 96052.1067 – André Barboza.


terça-feira, 3 de julho de 2012

É com grande  emoção e com a satisfação do dever cumprido que a comissão dos festejos comemorativos dos 183 anos de Colônia Paulista (7ª Colônia Fest) agradeçe a presença de todos que compareceram nos 3 dias de festejos no bairro mais alemão da Cidade de São Paulo.
O evento foi um sucesso, mais de 18 mil pessoas puderam conferir inúmeras aparesentações culturais e podendo também desfrutar de um ótima estrutura gastronômica.
 Até a próxima festa pessoal!!! Prost